sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Oportunidades vem disfarçadas de problemas!

A experiência me mostra que aprendemos muito mais quando aprendemos o que não fazer.

Quando você está aprendendo o que não fazer, o tempo de aprendizagem diminui em relação a uma situação onde se aprende o que fazer.

Se alguém está em uma situação onde está assistindo ou participando de algo que dá certo, vai aprender a reproduzir aquela situação e todos os comportamentos e decisões que a permeiam. De certa maneira, a pessoa se vê limitada, já que não convêm mudar o que está dando certo. Nunca se sabe o que causará uma atitude ou decisão diferente daquilo que já está em prática.

Agora, se você participa de algo que não está dando certo, ou pior, que esta dando errado, se sente mais livre para criar ou busca padrões diferentes. Uma vez que sabe que aquilo que está sendo feito não gera bons resultados, você tem mais possibilidades de ação, correndo o risco de se dar bem!

Se sabemos enxergar as dificuldades como oportunidades de aprendizagem, de amadurecimento fica mais fácil encontrar alternativas aos problemas.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

A culpa é da Ala do Mal?

Semana passada estive discutindo um caso de RH e desde então, estou pensando que "preciso" escrever sobre isso... Agora parei de pensar e vim fazer.
O que estava em discussão era a implantação de uma área de Treinamento e Desenvolvimento em uma empresa com 250 funcionários.
Sempre, ou quase sempre, que levamos algo novo para uma empresa, especialmente quando este algo novo "vem do RH" e implicar em mudanças, enfrentamos resistências. Isto é absolutamente natural, pois é extremamente difícil, e as vezes até muito dolorido, sairmos da zona de conforto.
Como lidar com isso?
Se estamos trabalhando em uma idéia, certamente é porque estamos convictos de que esta é a melhor solução. Mas, se simplesmente sairmos fazendo, simplesmente ignorando o que está se passando com as outras pessoas, isso vai soar como imposição, o que vai aumentar a resistência.
O ideal é olhar para o problema. Procurar entender o que está ocorrendo, o que está assustando as pessoas, o que elas estão interpretando como ameaça e, a partir disso começar a mostrar para elas os porques da importância desta mudança, o que acarretará e o que não acarretará.
Sempre encontro alguns colegas que relatam dificuldades exatamente por não olharem, ou mesmo desconhecerem o problema. E aí surgem as queixas do tipo: "A ala do mal está prejudicando o meu trabalho" ou "A velha guarda não quer colaborar com os meu projetos".
Pode soar engraçado, mas é um drama que grande parte dos "profissionais" de recursos humanos enfrenta, em grande parte devido à sua própria falta de preparo profissional.
Como isso se resolve? O que nós, profissionais de RH, podemos fazer para que este quadro se modifique?